Após ter vivido décadas da sua história em guerra – de 1961 a 1974 contra o poder colonial português e a partir de 1975 uma guerra fratricida-, os angolanos lograram em 2002 o calar das armas e o início de um processo de reconciliação nacional.
A 4 de Abril de 2002, perante Angola e o Mundo, as chefias militares das Forças Armadas Angolanas e das Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA), braço armado da UNITA, assinaram o acordo que selou em definitivo o processo de paz, iniciando-se uma nova era de paz, esperança.
A paz de 4 de Abril de 2002, considerada o segundo maior ganho do País depois da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975, convoca a todos os angolanos e todos aqueles que escolheram viver no país, a preservá-la, dado que ela perpassa ideologias e cores partidárias, crenças religiosas, género e origem.
Há 22 anos que os angolanos celebram o silenciar das armas e buscam incessantemente a consolidação da paz, do desenvolvimento e da reconstrução nacional. Entretanto, o caminho é ainda longo. De lá para cá, a aposta do Executivo tem passado pelo alcance do bem-estar geral e a salvaguarda da dignidade da pessoa humana.